Diablo IV — Temporada 8: Impressões Contínuas, Capítulo 2
Continuo minha jornada pela Temporada 8 de Diablo IV, ainda avançando pela história da temporada — e, sinceramente, estou gostando. A escolha de trazer Belial de volta à narrativa foi acertada. Ele é uma figura marcante, e seu retorno traz um ar de importância para uma temporada que, ao menos até agora, não está caindo no vazio do “mais do mesmo”.
A progressão segue em ritmo levemente mais lento, mas nada que torne a experiência frustrante. Estou jogando ainda no modo difícil, antes do nível 60, e por enquanto tudo flui de forma justa. Nenhum grande obstáculo estrutural, nenhuma limitação artificial. Apenas o bom e velho “jogar para evoluir”, como deve ser.
Capítulo 1 — Relicários e o Novo Battle Pass: menos conteúdo, mais escolha
Um dos pontos mais visíveis dessa temporada foi a mudança nos passes de batalha e a introdução dos relicários. A moeda de progressão, que funciona de forma parecida com os níveis do passe, parece estar vindo na mesma velocidade de antes. Isso, por si só, é positivo — não senti que ficou mais lento ou que me pedisse mais grind do que o habitual.
Agora, o grande diferencial foi poder escolher o que desbloquear. Isso muda bastante a sensação de progresso: ao invés de receber coisas em ordem fixa, você tem controle sobre o que pega antes. Parece pouco, mas é uma diferença sutil que agrada. A sensação de que o jogo respeita sua prioridade é sempre bem-vinda.
Mas nem tudo são brasas sagradas em Santuário. Ficou muito claro agora que houve uma redução significativa no conteúdo oferecido pelo mesmo preço para quem compra o Battle Pass. E sim, isso é uma crítica com fundamento.
Comparando com temporadas anteriores, veja o que foi retirado:
- 500 platinum
- 1 conjunto de armadura grátis
- 12 armas
- 1 portal da cidade
- 5 troféus de montaria
- 4 lápides
- 5 emotes
- 3 emblemas
- 3 títulos
E o que você recebe em troca?
- 1 pet
- 2 armaduras de montaria
O saldo é visivelmente menor. Mesmo com a nova estrutura de relicário oferecendo mais liberdade, é difícil não sentir que o conteúdo foi diluído. Isso não impede a temporada de ser divertida, mas enfraquece o valor percebido para quem investe dinheiro real. A Blizzard mexeu no modelo — e nem todos os ajustes parecem vantajosos para o jogador.
Jornada de Temporada e a ausência do bônus de XP
A jornada de temporada até agora está interessante. Os objetivos são variados e trazem um bom ritmo, sem cair na mesmice. Dá pra perceber que houve uma tentativa real de manter o jogador engajado por mais tempo com tarefas úteis e progressivas.
Porém, um detalhe incomoda: a ausência da benção de XP. Isso, na minha visão, foi uma decisão infeliz. Em jogos sazonais, onde todo jogador precisa recomeçar do zero, ter esse tipo de estímulo ajuda a tornar o início mais leve. Cortar esse bônus pode deixar o early game mais arrastado do que o necessário — e isso se soma à minha crítica anterior sobre o início da temporada ser menos empolgante que deveria.
Não é um erro grave, mas é uma bola fora. Um detalhe que poderia ser facilmente resolvido e que traria impacto real na sensação de progressão.
Seguimos jogando...
Mesmo com os pontos de atenção, sigo jogando Diablo IV – Temporada 8 com prazer. Ainda há muito a descobrir, o sistema de relicários está funcionando de maneira interessante e Belial continua sendo uma presença que, no mínimo, merece respeito.
Esse é apenas o segundo capítulo das minhas impressões. Continuarei atualizando o blog conforme avanço — tanto na história quanto na progressão da temporada.
— Dário Junior
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